domingo, 30 de outubro de 2011

TimeLine GTA: Parte VII - As versões portáteis


As primeiras aparição da série GTA em um portátil foram os ports do primeiro e segundo jogos, lançados para Game Boy Color. Apesar de tecnicamente impressionantes, essas versões não são consideradas relevantes, e raramente são citadas quando se fala dos jogos da franquia.
Versões Game Boy Color de GTA 1 e 2 
O primeiro GTA feito exclusivamente para um portátil, foi GTA Advance para Game Boy Advance, lançado um dia antes de San Andreas. Ele levou o  estilo moderno de missões da série para a antiga perspectiva vista de cima. Esse é o único jogo da franquia que foi desenvolvido por um estúdio de fora da Rockstar (foi feito pela Digital Eclipse). Devido ao espaço limitado dos cartuchos de GBA, eles tiveram de abandonar as músicas e a variedade, tornando esse prequel de GTA III um jogo com reviews e vendas medianos. O GBA já estava em seus últimos dias, e era óbvio que a série se daria muito melhor no novo e poderoso PSP.

Em 2004, a Take-Two adquiriu vários novos estúdios e os colocou sobre a marca da Rockstar. A Rockstar Japan localizava os jogos para o mercado asiático. A Rockstar Lincoln fazia o controle de qualidade. A Rockstar Vienna portava jogos das Rockstars Toronto e San Diego para outras plataformas, antes de ser fechada e seu trabalho ser transferido para a Rockstar London. A Rockstar Leeds, antiga Mobius Entertainment, especializada em títulos portáteis, ficou responsável pela tarefa de levar GTA para o PSP.

Duas decisões foram tomadas. Eles levariam os jogadores de volta á Liberty City depois de quatro anos, e abandonariam a Renderware.

A Rockstar Leeds construiu uma nova engine internamente, e trouxe de volta Liberty City, assim como era em GTA III. O desafio era colocar um GTA de console em um portátil, com todos os carros, motos, pedestres, música, cutscenes, e mais de 100 horas de gameplay que os fâs esperavam, em um sandbox de mundo aberto, que não acabasse com a bateria do PSP em cinco minutos. Grand Theft Auto: Liberty City Stories chegou em outubro de 2005, e tudo que era esperado estava lá, e ainda um algo a mais que os donos de console não tinham: Multiplayer.

A história de Liberty City Stories acontece dois anos antes da de GTA III, e conta a história de Tony Cipriani, que está de volta a cidade após ter ficado escondido quatro anos depois de ter matado um mafioso a pedido de seu chefe Don Salvatore Leone. Mas, ele mal chega e já encontra uma guerra de mafiosos para resolver. As missões foram adaptadas para proporcionarem partidas mais rápidas e encaixar no estilo dos jogos portáteis, além dos modos para até seis jogadores, que incluem corridas e deathmatches pela cidade. Tudo isso sem quedas de frames.

LCS foi um sucesso, e a Rockstar Leeds não perdeu tempo e em 2006 lançou GTA: Vice City Stories. Eles otimizaram sua engine para contar a história de Victor Vance (irmão de Lance Vance que é morto na cutscene inicial do Vice City original) em sua jornada que o leva de soldado do exército a chefão do tráfico da cidade. VCS touce como novidade a possibilidade de se construir seus próprios negócios ilegais em terrenos dominados em guerras territoriais. Ele foi um sucesso ainda maior, e em certos aspectos chega a superar até mesmo as versões de mesa lançadas anteriormente.

A qualidade dessas versões foi tamanha, que elas fizeram o caminho inverso e ganharam ports inferiores para o Playstation 2, que deixaram até o multiplayer de fora.

Avançando um pouco na linha do tempo, chegamos ao último trabalho da Rockstar Leeds com a franquia GTA, que foi levar a franquia para o Nintendo DS. Eles sabiam que seria impossível transportar o jogabilidade das novas versões de consoles para o limitado hardware do DS, e resolveram criar uma experiência mas old-school.

GTA: Chinatown Wars traz uma versão estilizada em cell-shading da Liberty City de GTA IV, e acompanha a chegada de Huang Lee, filho de um chefe da Triad recentemente assassinado, que está levando para a América uma antiga espada para entregar ao seu tio. Ele mal desce do avião e já é atacado, tem a espada roubada e leva um tiro. Para o azar dos vilões, ele sobrevive e resolve buscar vingança e recuperar a relíquia de sua família.

CW se aproveita das funcionalidades do Nintendo DS para criar vários minigames que envolvem a tela de toque do aparelho. Ele também causou polêmica por causa das missões onde se tem que negociar vários tipos de drogas reais. O trabalho feito nesse jogo foi tão bem aceito, que ele recebeu versões melhoradas para PSP, iPhone e iPad.

Semana que vem chegamos na última parte da TimeLine GTA, que irá mostrar como foi a segunda revolução da franquia na criação do jogo mais caro da história.

Fim da parte 7.
Fonte: IGN

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