As primeiras aparição da série GTA em um portátil foram os ports do primeiro e segundo jogos, lançados para Game Boy Color. Apesar de tecnicamente impressionantes, essas versões não são consideradas relevantes, e raramente são citadas quando se fala dos jogos da franquia.
Versões Game Boy Color de GTA 1 e 2 |
Em 2004, a Take-Two adquiriu vários novos estúdios e os colocou sobre a marca da Rockstar. A Rockstar Japan localizava os jogos para o mercado asiático. A Rockstar Lincoln fazia o controle de qualidade. A Rockstar Vienna portava jogos das Rockstars Toronto e San Diego para outras plataformas, antes de ser fechada e seu trabalho ser transferido para a Rockstar London. A Rockstar Leeds, antiga Mobius Entertainment, especializada em títulos portáteis, ficou responsável pela tarefa de levar GTA para o PSP.
Duas decisões foram tomadas. Eles levariam os jogadores de volta á Liberty City depois de quatro anos, e abandonariam a Renderware.
A Rockstar Leeds construiu uma nova engine internamente, e trouxe de volta Liberty City, assim como era em GTA III. O desafio era colocar um GTA de console em um portátil, com todos os carros, motos, pedestres, música, cutscenes, e mais de 100 horas de gameplay que os fâs esperavam, em um sandbox de mundo aberto, que não acabasse com a bateria do PSP em cinco minutos. Grand Theft Auto: Liberty City Stories chegou em outubro de 2005, e tudo que era esperado estava lá, e ainda um algo a mais que os donos de console não tinham: Multiplayer.
A história de Liberty City Stories acontece dois anos antes da de GTA III, e conta a história de Tony Cipriani, que está de volta a cidade após ter ficado escondido quatro anos depois de ter matado um mafioso a pedido de seu chefe Don Salvatore Leone. Mas, ele mal chega e já encontra uma guerra de mafiosos para resolver. As missões foram adaptadas para proporcionarem partidas mais rápidas e encaixar no estilo dos jogos portáteis, além dos modos para até seis jogadores, que incluem corridas e deathmatches pela cidade. Tudo isso sem quedas de frames.
LCS foi um sucesso, e a Rockstar Leeds não perdeu tempo e em 2006 lançou GTA: Vice City Stories. Eles otimizaram sua engine para contar a história de Victor Vance (irmão de Lance Vance que é morto na cutscene inicial do Vice City original) em sua jornada que o leva de soldado do exército a chefão do tráfico da cidade. VCS touce como novidade a possibilidade de se construir seus próprios negócios ilegais em terrenos dominados em guerras territoriais. Ele foi um sucesso ainda maior, e em certos aspectos chega a superar até mesmo as versões de mesa lançadas anteriormente.
A qualidade dessas versões foi tamanha, que elas fizeram o caminho inverso e ganharam ports inferiores para o Playstation 2, que deixaram até o multiplayer de fora.
Avançando um pouco na linha do tempo, chegamos ao último trabalho da Rockstar Leeds com a franquia GTA, que foi levar a franquia para o Nintendo DS. Eles sabiam que seria impossível transportar o jogabilidade das novas versões de consoles para o limitado hardware do DS, e resolveram criar uma experiência mas old-school.
GTA: Chinatown Wars traz uma versão estilizada em cell-shading da Liberty City de GTA IV, e acompanha a chegada de Huang Lee, filho de um chefe da Triad recentemente assassinado, que está levando para a América uma antiga espada para entregar ao seu tio. Ele mal desce do avião e já é atacado, tem a espada roubada e leva um tiro. Para o azar dos vilões, ele sobrevive e resolve buscar vingança e recuperar a relíquia de sua família.
CW se aproveita das funcionalidades do Nintendo DS para criar vários minigames que envolvem a tela de toque do aparelho. Ele também causou polêmica por causa das missões onde se tem que negociar vários tipos de drogas reais. O trabalho feito nesse jogo foi tão bem aceito, que ele recebeu versões melhoradas para PSP, iPhone e iPad.
Semana que vem chegamos na última parte da TimeLine GTA, que irá mostrar como foi a segunda revolução da franquia na criação do jogo mais caro da história.
Fim da parte 7.
Fonte: IGN
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