Sempre enchendo os fliperamas e com os ports para consoles em todas as listas de melhor do ano, Street Fighter II se tornou o jogo vindo dos arcades com o maior número de vendas da história. Torneios patrocinados que acontecem até hoje deram origem a jogadores lendários, como Daigo Umehara e Alex Valle. Além dos jogos principais, os lutadores do jogo apareceram na série de paródia Pocket/Puzzle Fighters, além de fazerem participações em vários outros jogos.
Chun-li no fundo do cenário de Final Fight 2 |
Foi assim, que em 1994 surgiu o filme Street Fighter, com grandes nomes de Hollywood, como Jean Claude Van Damme e Raul Julia (seu último papel antes de falecer no mesmo ano). O filme conquistou as crianças da época e faturou 100 milhões de Dólares. Hoje em dia, ele é mal visto pelos fãs, principalmente pelo enredo estranho e por se focar em Guile, em vez de Ryu e Ken, protagonistas dos jogos.
Esse filme deu origem a um jogo, do qual participam boa parte do elenco do filme (inclusive Van Damme), e que mais parecia um Mortal Kombat que um Street Fighter (nesse post do blog, vocês podem ver fotos dos bastidores do jogo).
E também foi dele que surgiu o desenho animado americano, que assim como o filme, se focava em Guile. Ele não foi muito bem aceito, e durou apenas 26 episódios antes de ser cancelado.
Por mais bizarra que pareça a ideia, os personagens de Street Fighter chegaram também a fazer parte da linha de brinquedos americana G.I. Joe (Comandos em Ação). Muitos outros brinquedos e uma coleção de Card Games também surgiram na época.
Os japoneses não ficaram para trás, e também produziram seu próprio filme, uma animação chamada Street Fighter II: The Animated Movie, considerada pelos fãs muito superior ao filme live-action, por seguir mais fielmente a história original. Ele ficou conhecido por ter tido boa parte de uma cena, onde Chun-li tomava banho, censurada no lançamento ocidental.
Foi do Japão que também veio a série Street Fighter II: V (também chamada de SFII: Victory), que ficou muito famosa no Brasil ao ser exibida pelo SBT, e tem cenas lembradas até hoje, como o longo treinamento de Ryu para conseguir executar o Radouken. As músicas do desenho, também foram marcantes, e são consideradas algumas das melhores composições já criadas para a franquia.
No entanto, nessa época Street Fighter já não era mais o grande foco dos jogadores de fighting games. Em 1993 foi lançado Mortal Kombat II, considerado por muitos fãs o melhor da série. Muitos outros já inundavam o mercado, como Darkstalkers, ClayFighter, Eternal Champions, Primal Rage, Rise of the Robots, X-Men: Children of the Atom, vários jogos baseados em animes, de Dragon Ball Z a YuYu Hakusho. Além de Virtua Fighter, com os primeiros passos rumo ao 3D o gênero.
YuYu Hakusho: Sunset Fighters e Virtua Fighter |
Fim da Parte 3.
Fonte: IGN (inglês)
O desenho americano era ruim, mas sinceramente acho japonês ainda pior. Nem digo isso por detestar animes é porque esse desenho era chato mesmo: parado, levava dias para acontecer alguma coisa e quando acontecia era um tédio só...
ResponderExcluireu ja tenho opiniao contraria haha gostei do desenho japones do street, a luta do ken contra o vega era foda.
ResponderExcluirIsso me fez lembrar do anime do fatal fury que era legal tambem.
A melhor época da minha vida, tenho até hj as figurinhas das balinhas do Street Fighter.
ResponderExcluirO desenho japones Street Fighter Victory foi um dos melhores animes que já assisti até hoje.
ResponderExcluirO anime e um dos melhores ja feitos até hoje a historia as lutas tudo muito bom fora o estilo dos desenhos super bem feitos
ResponderExcluirO desenho japones é sensacional.Street Fighter V parado?! Era ação do inicio ao fim.. Acho que o rapaz do 1º comentario viu um desenho diferente e se confundiu.
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