Texto agora traduzido pelo Mangekyou54, do Nerd, Uai!.
Okamoto, sentindo que não havia muito mais com o quê contribuir para a franquia, se afastou da direção de Street Fighter, para trabalhar em jogos do Mega Man. Funamizu assumiu as rédeas. Sob a sua liderança, a série Street Fighter Alpha se inspirou em Darkstalkers: The Night Warriors, também da Capcom, mudando os designs dos personagens para versões mais coloridas, ao estilo anime, além de adicionar super combos e counters, mas mantendo a violência estritamente em 2D. Ele também deu mais uma coisa nova à série: continuidade.
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Naquele que se tornaria o primeiro de muitos crossovers da franquia, Funamizu tambémk trouxe Guy, Sodom e depois Rolento e Cody dos jogos Final Fight. Maki se juntaria a eles mais tarde, numa versão portátil de Alpha 3.
Lançado em 1995, Street Fighter Alpha: Warriors' Dream também introduziu as “batalhas dramáticas”, permitindo que os jogadores enfrentassem Bison usando Ryu e Ken ao mesmo tempo, embora eles dividissem a mesma barra de energia. Akuma reapareceu no Alpha 2 de 1996, que adicionou mais lutas em equipe, trocou os chain combos por custom combos (ataques rápidos escolhidos pelo jogador) e aprimorou as mecânicas de defesa, enquanto o Alpha 2 Gold adicionou os modos Survival e Akuma (só Akuma em todas as lutas), mas nunca foi lançado fora do Japão.
Os dois Alphas foram um sucesso, agradando fãs novos e antigos. Mas a Capcom sentia que havia espaço para mais de uma série de Street Fighter.
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Nishitani sabia como explorar ao máximo a engine antiga de SF e a estrutura funcionava bem, mas os personagens em 3D pareciam estranhos quando comparados com a concorrência. As novidades, como a possibilidade de cancelar Super Combos, não fizeram muito pelo jogo e os ataques “Guard Break” pegaram de surpresa os jogadores defensivos. A história parecia completamente ausente, e enquanto alguns personagens novos como a estudante com roupa de marinheiro Sakura chamaram a atenção dos jogadores, o usuário de explosivos Doctrine Dark, o literalmente vazio Cycloid-B e o aspirante a super-herói Skullomania não empolgaram ninguém. Duas atualizações, EX Plus e EX Plus Alpha, logo chegaram, e logo desapareceram.
A essa altura, Yoshiki Okamoto e Noritaka Funamizu, os dois primeiros desenvolvedores de jogos da Capcom, eram quase tudo o que restava da equipe original de SFII. Quando a Capcom finalmente decidiu avançar com a franquia com um novo jogo numérico, uma década depois de SFII, nenhum dos dois estava envolvido.
Ao invés disso, a Capcom escolheu um produtor que trabalhou no jogo de beat-em-up Battle Circuit. A missão de Tadashi Sakimoto era nada menos que reinventar um clássico, só que sem o seu popular e famoso elenco de personagens. A decisão tomada foi descartar todos os personagens de todos os jogos de Street Fighter, e começar de novo com uma variedade totalmente inédita.
Fim da parte 5.
Fonte: IGN (inglês)
Não posso deixar de agradecer ao Mangekyou54 por estar me ajudando a terminar a TimeLine Street Fighter, pois agora estou trabalhando e não tenho mais tempo/ânimo para cuidar de tudo sozinho. Quero conseguir manter o conteúdo no blog, mas esperem por posts menores e não tão inspirados. Quem quiser ajudar a criar ou traduzir textos para o blog, entre na página Colabore, lá estão todas as informações de como vocês podem participar.
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