Texto agora traduzido pelo Mangekyou54 do Nerd, Uai!
Quando a história de que a Capcom iria rebotar completamente Street Fighter, e não incluir nenhum personagem clássico em sua continuação se espalhou, a reação dos fãs foi extremamente negativa, e fez com que os produtores repensassem um pouco a ideia. Ryu e Ken voltaram à lista de combatentes.
Mas o papel principal ainda ficou com Alex, um lutador de Manhattan buscando vingança contra Gill, um super-ser com complexos de superioridade divina, e o novo último chefe do jogo. O torneio de Gill era uma busca disfarçada por candidatos para experiências, lavagem cerebral e para adicionar ao seu exército cultista. Naturalmente, os lutadores mais fortes do mundo compareceram. Entre eles estavam a ninja em treinamento Ibuki, o boxeador britânico Dudley, e a africana especialista em capoeira chamada Elena, que só queria fazer amigos batendo neles sem motivo.
Alex, Ibuki, Dudley e Elena
Gill, Necro e Oro
Os Super Combos agora eram Super Arts, e os jogadores escolhiam qual queriam levar para a batalha. A grande novidade era o sistema de “parry”, que permitia que os jogadores habilidosos defletissem qualquer coisas, de simples socos a uma poderosa Super Art, sem sofrer sequer o dano mínimo de defesa. Isso também abria uma janela para um ataque livre contra o oponente por um breve segundo.
Sadamoto manteve os gráficos, totalmente desenhados à mão, rodando em infalíveis 60 quadros por segundo o que segundo alguns, na verdade acabou servindo para enfraquecer a ação. Os golpes, animados de maneira soberba, não podiam ser interrompidos em prol de combos. Outros abraçaram III como o jogo mais bonito de todos, e perceberam essas limitações como escolhas táticas, nada diferentes da luta acelerada do Hyper.
Street Fighter III: New Generation foi lançado em 4 de fevereiro de 1997. Os fãs esperavam uma experiência completamente nova, levada a um novo e incrível nível pela franquia que acendeu o amor pelos jogos de luta competitiva. O que receberam foi outro Street Fighter que priorizava mecânicas que o diferenciavam de Alpha ou EX, mas sem superar nenhum dos dois. 2nd Impact, uma sequência corrida, chegou em outubro com alguns lutadores a mais, o retorno de Akuma/ Shin Akuma, defesa contra agarrões e EX Specials (combos com aquele toque EX especial). Não era o bastante.
Finalmente as sequências de Street Fighter tinham ganhado vida. Mais um número romano, um elenco completamente novo e uma versão 3D estavam aí... e ninguém se importava.
A resposta da Capcom foi voltar atrás.
Funamiza ganhou o leme outra vez. Street Fighter Alpha 3 foi lançado em 1998, juntando todos os lutadores do II e da série Alpha, e nenhum do III. Alguns até ganharam novas formas, como Evil Ryu, uma “versão Akuma” do herói da franquia na qual a “intenção de matar” despertou. Havia 35 personagens jogáveis e todos os modos de combate e combos anteriores estavam disponíveis, juntamente com um novo medidor de defesa que esvaziava à medida que você era atingido, uma evolução do sistema Guard Breaker da série EX. Numa franquia conhecida por dar opções aos jogadores, Alpha 3 ofereceu tudo que se podia querer. Sendo a última empreitada de Okamoto com Street Fighter antes de abrir a Flagship, uma divisão da Capcom focada em sequências de Resident Evil, ela se mostrou uma despedida digna.
O ano seguinte trouxe Street Fighter III Third Strike e Street Fighter EX2, um grande avanço visual em relação ao primeiro EX. Embora a jogabilidade continuasse presa a um plano 2D, os avatares em 3D estavam mais detalhados e se movimentavam melhor graças ao hardware aprimorado, e estabeleceram definitivamente a reputação da série EX para combos insanos. 3rd Strike colocou Chun-Li de volta no jogo, transformou o protótipo Necro no modelo de produção Twelve e adicionou o misterioso Q, mas não conseguiu reconquistar os jogadores. Em 2000, EX3 se tornou o primeiro Street Fighter disponível para o PlayStation 2, e tornou as batalhas em equipe um modo básico de jogo, trazendo até combos em dupla.
Skullomania em Fighter Maker |
O problema da Capcom, que já existia desde a época de The New Challengers, era o seguinte: os jogadores queriam jogos novos com personagens novos, mas descartar os lutadores mais amados em favor de sangue novo só gerou ressentimento nos fãs antigos. Ir longe demais em qualquer uma das direções tornava as coisas repetitivas demais ou diferentes demais. Alpha 3 conseguiu vencer esse problema, mas só porque foi ao extremo e incluiu tudo.
A solução era dar aos fãs o que eles queriam: o familiar e o novo juntos numa grande e fantástica mistura.
Fim da Parte 6.
Fonte: IGN (inglês)
´´Sadamoto manteve tudo rodando em infalíveis 60 quadros por segundo, totalmente desenhados à mão, o que segundo alguns na verdade acabou servindo para enfraquecer a ação. Os golpes, animados de maneira soberba, não podiam ser interrompidos em prol de combos.´´ o que voce quis dizer com isso? eu não entendi.
ResponderExcluira serie apha para mim foi a q mais deixou saudades...
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