Hoje trago um texto muito bom do novo colaborador do blog, o Grimreaper. Ele o escreveu originalmente para o fórum Neoseganet, de que participo, achei um texto tão legal, que pedi para ele se eu poderia repostá-lo no blog, e aqui está. Além de contar suas memórias sobre o primeiro Half-Life, ele ainda fala um pouco do recentemente lançado remake do jogo
Escrito pelo colaborador Grimreaper
Parte 1 – O Passado Presente
Enquanto isso, em 1998...
Quake II |
Quando instalei o HALF LIFE, mal sabia eu que estaria passando por uma total transformação da visão que eu tinha dos FPS. Acostumado com o sistema antigo de jogo, com monstros que vinham na força bruta e nem se mexiam muito, o máximo de AI era em QUAKE 2 que o monstro atirava de longe e corria para o lado. Mesmo em SIN, os caras eram simplórios, e o máximo era uma andadinha pro lado e mais nada.
Half Life já se diferenciava no inicio, onde você começava e aguardava uma longa introdução, indo para um local o qual você ficava sabendo as instruções no melhor estilo corporativo, seu personagem, GORDON FREEMAN que trabalha como físico para a BLACK MESA Indústrias de pesquisa, localizada no Novo México. Não era mais um personagem genérico.O tour informativo vai até o jogo realmente começar, e o primeiro desafio: achar a sua HAZARD SUIT. Era uma nova concepção, muita gente odiou HL, nem sairam do sistema de transporte, porque acharam muito lenta a introdução. Foram correndo para o SIN, que começava com tiros e explosões. Resolvi botar uma fé no HL, pois estava achando interessante, mesmo não entendendo muito o que estava acontecendo. Um tempo explorando os locais que podia ir, acabei indo para a camara de testes, para realmente iniciar a experiência.
Não demora muito e a sensação de desnorteado me atingiu forte, depois do acidente na camara de testes. Apesar do jogo ser linear, o caminho não é óbvio. Você necessita experimentar todas as possibilidades no cenário para achar o caminho correto, e muitas vezes, o errado me levou direto para a morte. Quantas vezes não morri apenas por tentar algo, sendo que o ambiente em que você está, é muito mais perigoso que as dezenas de ameaças que o aguardam a frente. Ao passar em um corredor, lasers me cortaram ao meio. Aí vi que tinha que andar com cuidado pelo cenário, a morte era certa em qualquer dsescuido.
Andei mais um pouco, o primeiro monstro teleportou, eu completamente desarmado, e sem ataque algum. Geralmente, você tinha pelo menos um “soco” mas ali, nada, o que fazer? Apenas fugir. A frente, encontrei um guarda de segurança, e interagi com ele. Apertei o botão de ação, conforme instruído, e ele foi comigo. O primeiro zumbi apareceu, e ele tinha na cabeça o mesmo monstro que me atacou logo atrás. O segurança no ato sacou a arma e começou a disparar, deu raiva porque o cara errou quase todos os tiros e ainda foi morto, melhor para mim, que catei a arma e pude finalizar o serviço. Aí pensei “ agora sim, o jogo começou”. Apareceu mais um, dei uns tiros, acabou a munição. O jeito foi fugir, até encontrar o pé de cabra! Voltei e matei o monstro, sem levar umas duas porradas dele, que quase me mataram.
Avançando um pouco mais, fiquei perdido de novo, Não achava o caminho. Pra onde ir? A porta não abria...até entender que tinha que abaixar e com o pé de cabra, quebrar o vidro da parte de baixo da porta, se agachar e passar por ali, demorou alguns minutos, pela mentalidade ainda estar presa ao passado. Na vida real eu faria isso, mas até aquele ponto, os jogos não se preocupavam com isso. É intuitivo na vida real, mas ali era possível? Era novidade. Achei mais um pouco de munição, e enfrentei mais um monstro, e jogando com o teclado, vi que atirar no corpo gastava muita munição. Recarreguei o save, e atirei na cabeça do montro, morreu em muito menos tempo e com muito menos tiros. Foi mole, com só com o teclado, pois o zumbi era lento.
E o jogo vai se desenrolando até chegar a parte em que você enfrenta os soldados. O primeiro encontro foi fatal. Só jogando com o teclado, foi impossível enfrentá-los. Half Life o apresentava a uma nova forma de combate, onde os inimigos corriam, se escondiam, agiam em equipe, atiravam de posições protegidas e atiravam granadas em você, e eu não consegui mirar ou acertar ninguém jogando só com o teclado, os caras eram muito rápidos e se mexiam o tempo todo. Tentei usar a tático Rambo e os caras me peneiravam. Estava quase desistindo, estava irritado com a conversa e as risadas dos soldados quando eles me matavam. Aí vi uma coisa que poderia tentar. Aprender a joga com mouse + teclado.
Para prosseguir, tive que aprender a usar o mouse junto com o teclado. Nunca precisou no QUAKE 2, dava pra jogar tranquilo, qualquer parte era o mesmo dano. Percebi que com os soldados era muito mais fácil atirar na cabeça que no corpo, e me bati por algumas horas, até começara pegar o jeito com o mouse, e depois, vi que realmente o futuro da jogabilidade era aquele. Foi uma dura lição com o HALF LIFE, que me ensinou a jogar com o mouse e teclado. Meu mundo melhorou muito depois disso.
Os jogos antigos, seguiam uma receita de bolo nas armas. Era arma melee, pistola, escopeta, metralhadora, lança misseis, arma de energia e uma BFG ( Big Fucking Gun ) para limpar a sala lotada de inimigos . Em HALF LIFE, que eu me lembre, foi um dos primeiros jogos a colocar armas reais, e mais de um tipo da mesma classe, variando as características, como a pistola Glock da Magnum 357. Uma mais fraca com mais projéteis e outra extremamente forte e com apenas 6 tiros. Escopeta era escopeta de verdade, no DOOM a escopeta era multi-uso e matava a quilômetros de distancia. Só servia para perto mesmo, e era uma SPAS-12, eu já sabia o nome, pois eu lia antigos livros de ação do estilo “ MACK BOLAN” nos anos 80 e em cada contra capa vinha uma arma com a descrição dela. Lembro que a SPAS-12 era a arma preferida de um personagem principal da série de livros do “ TRACKER “, e eu colecionava esses e muitos mais como o PHOENIX FORCE, SOBS e etc... Além da clássica MP5 com o lança granadas M203, tinhamos as armas exóticas dos aliens, um canhão laser montado as pressas pelos cientistas, mas o grande ícone além do pé de cabra, foi o arco balestra mira sniper, um termo desconhecido por muitos em 98, com jogos em que mira se fazia pela pelo meio da tela, sem luneta nem nada. Primeiro, descobrir o que o tiro secundário era a mira telescópica, foi outro avanço, pois atirei sem usar e errei todos os tiros, achando que era uma arma ruim para uso comum. Outra noção que HL me ensinou, e a muitos outros gamers da época.
Ao pegar o lança misseis, justamante numa parte em que você era caçado por um AH-64 APACHE, te perseguindo como um rato pelos desfiladeiros, você tendo que correr e se esconder para não morrer, até finalmente achar o lança misseis, e tentar, ao meio da saraivada de balas e Hellfires, derrubá-lo. Selecionado a arma, colocar ele na mira, apontar e fogo! Quem disse que acertei? Mais um e nada. Muitos xingos depois, achei que fosse algum defeito do jogo, pois, o míssil depois de lançado, fazia voltas e não acertava nada. Aí que percebi que tinha um laser, e resolvi deixar o laser no helicóptero fixo, e vi que o missil era teleguiado!!! E o melhor; dava pra atirar ele e depois guiá-lo para o alvo, sem precisar ficar mirando. FANTÁSTICO!Ao derrubar ele com 3 tiros, ver o helicóptero cair em chamas foi um alívio e uma sensação de alegria, e com certeza algum comentário do tipo “se fudeu filho da puta do caralho lazarento corno“, foi dito na hora. O nome disso caros amiguinhos é IMERSÃO. As cargas de detonação, e tripmines já era velhas conhecidas de DUKE NUKEM, e fazer armadilhas era outra coisa que precisava ser feita am algumas parte do jogo para se defender.
Além dos desafios de cenários, tinhamos os xenos (aliens) que apareciam do nada, os soldados que te enchiam o saco com tiros de todos os lados além de arremesar granadas de mão e te explodir com as 203, não dava pra dar uma de rambo, devido a energia da sua roupa, que era o seu escudo, acabava em segundos, a sua vida só era recuperada em estações de recarga ou medkits esporádicos espalhados pelas fases e só recuperavam 10% de vida. Sequer se pensava ou existia sistema de vida regenerativa, ficar escondido até a tela parar de piscar. Chegou o marcador a 0, game over, recarregue o save.
A munição era contada além de escassa, não tinha backpack do Doom que drobrava o seu limite de munição, gerenciar recursos era fundamental, e utilizar a arma certa na hora certa. Me mostrou que a escopeta não era mais a melhor arma do jogo e que cada uma tinha a sua funcionalidade dependendo da situação.
Em muitas partes, não aparece inimigo algum, o cenário é a pior ameaça. Andar em fossos de elevador, atravessar fossas de lixo tóxico pulando em containers, não ser eletrocutado na água são coisas comuns e letais em HALF LIFE, você pode sobreviver se cair em uma das armadilhas, mas com certeza, vai sair muito machucado, e logo em seguida, pode encontrar soldados ou xenos para finalizar você com 3 ou 4 tiros, sendo que sua energia e vida foram debilitadas nas armadilha de ambiente logo atrás. Isso fazia você se cuidar muito mais, e escolher bem a forma como transpor o desafio. Colocar caixas, pular corretamete, controlar o pulo, cuidar com o chão escorregadio que levavam a fossos de elevador, era um jogo de aventura e plataforma em primeira pessoa, misturado ao tiroteio, era uma experiência completa.
Enfrentar os chefes no era único. Não existia combate direto. Eram todos indiretos, e utilizando recursos do cenário para enfrentá-los. Acionando um motor de foguete, ou eletrocutando, o jeitos ficaram na cabeça de todo mundo que jogou. É perfeitamente entendível que um cientista armado com uma glock e granadas, não seria capaz de matar um monstro de 25 metros com uma carapaça impenetrável (isso apenas é possível no SERIOUS SAM). Na época era inédito, você estava acostumado e pegar o lança misseis e rodar em volta atirando, desviando dos ataques e catando medkit nos cantos. E não era fácil, cada monstro tinha uma particularidade e evitá-lo era mais complicado do que enfrentar na bala. Preferia enfrentar dois Cyber demons armado com a pistola do que o monstro do fosso de Half Life. Ele se guiava pelo som e ataca com tentáculos com uma unha gigante, que matam com poucos golpes. Para passar por ele, tinha que explodir granadas de mão ou cargas de detonação fazendo muito barulho, atraindo a atenção dele para outra direção, dando espaço para fugir. Não era só apertar um botão, ligar o motor de foguete de teste e queimar o monstro, tinha todo um caminho e sequẽncia, precisava abastecer o motor com combustível, ligar a energia do motor e depois de muita correria e desvio, e muito monstro menor enchendo o saco, munição escassa, desviando dos perigos do cenário, voltar pelo mesmo caminho pelo que você veio, se arriscando a morrer esmagado pelos tentáculos do monstro, chegar a até a cabine de comando, sem fazer barulho, acionar a queimar o verme era recompensador. Sem brincadeira, acho que dava uns 40 minutos para matar o chefe. Em 98, isso era mindfuck total.
A engine era até datada para a época, HALF LIFE usava a primeira versão da engine do Quake, porém retrabalhada pela Valve.Não existia HDR, NORMAL MAPPING, SSAO e etc... ainda estava tudo nos seus estágios preliminares, o DIRECT3D era meio ruim ainda e estava começando a aparecer, o OPENGL e GLIDE (GLIDE API própria das chips da 3DFX) dominavam. Ele antendia muito bem e mesmo assim a VALVE já conseguiu uma identidade visual com o HALF LIFE , sendo que tivemos muito jogos com a engine que eram reconhecidas devido ao estilo de texturas, efeitos e cores. A resolução era padrão, 1024x768x32 , formato 4:3. Widescreen era coisa somente nos cinemas, e o monitor de 15 polegadas era o que dominava. Alguns “ricos” tinham monitores de 17 ou 19, que permitiam mais resolução, mas o padrão era esse mesmo. Som era caixinha de som, 2.1 e isso. Sounblaster AWE 32 bombando, os famosos “ kits multimedia “ que tanto fizeram sucesso.
Os garotinhos juvenis hoje começam jogando com os CODs da vida, HALF LIFE foi uma escola, e um momento de transição do gamer antigo pro moderno. É um jogo que introduz ao “modernismo” da jogabilidade, que consolidará o estilo no futuro.
HALF LIFE se destacou por criar um novo estilo de jogabilidade, adicionar elementos inéditos nos FPS e criar toda a base para os jogos modernos no estilo. Não teve muitas versões para consoles, o Dreamcast teve a sua que nem foi lançada oficialmente e o PS2 teve a sua versão capada, que nem vale o comentários.
Saíram duas expansões: OPOSING FORCE (o personagem era um dos soldados que o Freeman enfrentava) e o BLUE SHIFT em que o protagonista era o segurança Barney. Em blue shift temos o pack de alta definição que muda algumas armas e adiona mais definição e texturas novas ao jogo.
Parte 2 - Black Mesa
Quase quatoze anos depois, o pessoal da comunidade PC, lançou o remake do HALF LIFE, chamado de BLACK MESA, utilizando SOURCE ENGINE de Half Life 2, em sua totalidade: explico a Valve lançou uma versão também, porém, apenas alguns efeitos foram adionados, era uma conversão direta do primeiro jogo, porém toda parte 3d era a mesma do original com a engine do QUAKE, isso foi chamado de HALF LIFE SOURCE. BLACK MESA é um projeto muito mais complexo, houve o retrabalho de todos os elementos no jogo, personagens, objetos , sons, modelos de armas, enfim, um REMAKE de verdade do primeiro. O resultado final é excelente. A essência do original, com gráficos atualizados.
Os mais novos vão reclamar, dos “ gráficos “, a Source de 2004 da Valve, e não temos uma SOURCE ENGINE 2 ainda, somente se sair um HALF LIFE 3, talvez. Mas, em se tratando de um projeto voluntário e gratuito, realmente manter a essência do jogo, com tweaks gráficos, está ótimo.
O som foi todo retrabalhado, funciona em 5.1 numa boa, ele roda fluente na minha configuração de PC, a 60 fps com algumas quedas de frames“ EXATAMENTE “ nos mesmos pontos do jogo original, não sei se proposital mas serviu como uma boa nostalgia. Em específico ele roda muito bem obrigado, como era no passado.
A jogabilidade foi alterada sensivelmente. Você usa muito o pulo com agachamento para subir em lugares mais altos, bem mais que no original, isso aumentou o desafio, pois o jogador com certeza evoluiu com o tempo. A AI original está lá, infelizmente não foi implementada e continua a mesma. Os soldados , não parecem mais tão espertos como em 98...para quem já jogou F.E.A.R, HALF LIFE é tranquilo. O desafio continua bom, jogar no HARD me trouxe lembranças e em muitos pontos que em me perdi para achar o caminho estavam lá (e eu não lembrava mais), aquela nostalgia de desnorteamento estava lá,voltou a ser um desafio muito interessante, muita coisa eu nem lembrava mais, mas por Deus, foram quase quatorze anos da primeira jogada! Um pouco menos, pois joguei ele de volta alguma vezes, antes de 2000 com certeza. Foram feito até achievments para o remake, trabalho de primeira MESMO. Melhor que muito jogo pago.
Apesar de todos esses anos,os tiros continuam machucando e muitos, os velhos bosses ainda dão trabalho, muitos efeitos novos e um retrabalho impressionante na parte sonora, incluindo vozes e músicas, com certeza, posso dizer sem medo que BLACK MESA é o melhor FPS de 2012.
Para quem não jogou o HALF LIFE original é uma boa chance de conhecer o clássico. Opiniões “não achei grandes coisas “ vão existir, mas é claro, lembre-se, é um jogo de 98, mas que dá pau em muito jogo moderno. Os mais novos talvez não terão a mesma sensação de imersividade que os jogadores antigos, pois já estão acostumados com o estilo novo de jogabilidade e vão tirar de letra muitos desafios que a galera das antigas se quebrou para descobrir.
Fiquei muito contente e o saudosismo bateu forte esse final de semana, realmente um EYE CANDY que me fez esquecer o Skyrim e Sleeping Dogs, e apreciar esse remake.
A instalação é tranquila, apenas necessita ter conta no STEAM, instalar o SOURCE ENGINE SDK 2007 na area de ferramentas, é gratuito, instalar o jogo na pasta default do steam, rodar ele no final terá um atalho lá para executar o jogo.
Se divirtam!
Primorosa análise: viajei no tempo aqui. Relembrei as mesmas sensações que tive com o primeiro jogo. Só a abertura no trem e o passeio pelo interior do complexo já sinalizavam que estávamos diante de um divisor de águas. Agora é rumo a Half-Life 3!
ResponderExcluirPutz! conheci o Half-Life no falecido Dreamcast, recordo que foi uma das melhores experiencias que tive com um FPS.
ResponderExcluirMagnífica análise ^^
Perfeita a matéria, também sou jogador antigo e, sinceramente, Half-Life abriu um novo mundo para os atuais FPS's, além de possuir todo um enredo que
ResponderExcluiros outros antes e da mesma época não possuíam. Half-Life for ever!
Comprei o Half-Life e o Half-Life 2 e, cara, é demais.
ResponderExcluirAté diria que a resenha está excelente se o cara não viesse me falar na mesma que Unreal é um jogo "chato pracaralho".
ResponderExcluirOK, OK... Half-Life também foi o jogo que me ensinou a jogar com mouse+teclado (nem os Quakes I e II eu jogava assim até então), chamou muito mais atenção na época, foi uma verdadeira "revolução" e ETC, mas o cara chegar e dizer que Unreal, que era um jogo em que você já começava logo "partindo pra ação", sem "filminho introdutório" e o escambau como o próprio HL, é "CHATO", numa boa, perdeu todo o crédito.
Ah, e acho que o cara da resenha também está mal-informado em um determinado aspecto: NA ÉPOCA, a AI dos inimigos do Quake II era boa, mas a verdadeira AI "top" de todas era a dos inimigos do(vejam só) Unreal - inclusive o primeiro jogo a vir com BOTS inclusos.
No mais, uma boa resenha.
O primeiro half life q eu joguei foi o 2 '~',mas sempre tive mta curiosidade pra jogar o half life 1,porém mta gente dizia q é ruim e não sei oq.Mas pelo vídeo parece ser mto bom,vo ver se baixo ele =D
ResponderExcluirporque esse jogo tem o mesmo simbolo de counter strike
ResponderExcluirCounter Strike foi um mod de Half-Life criados por fans, fez sucesso e a Valve contratou seus criadores tornando Counter uma franquia oficial.
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