Traduzido pelo colaborador Henrique
Fortress é o codinome de um jogo que não chegou a ser oficialmente anunciado desenvolvido como um spin-off da série Final Fantasy, um jogo de ação no mundo fictício de Final Fantasy XII, Ivalice. O jogo seria lançado para Xbox360, PS3 e PC. Mesmo não sendo anunciado, a existência do projeto foi revelada por ex-membros da equipe de desenvolvimento após o fechamento de sua desenvolvedora original, a GRIN.
Pouco se sabe sobre o gameplay do jogo, exceto de que ele se trataria de um jogo de ação em tempo real, uma tentativa de agradar o público ocidental, que se afastou de jogos em turno na geração atual.
O que foi revelado sobre a história do jogo é que ele ocorreria em Ivalice de Final Fantasy XII e que Ashe faria uma aparição. Dois figurinos foram desenhados para ela e são variantes de seu figurino original de FFXII. Devido a nestes figurinos ela vestir tiaras parecidas com as usadas por King Raminas, Ashe parece ter o papel de uma rainha no mundo de Ivalice, levando a crer que Fortress acontece algum tempo depois de FFXII: Revenant Wings (DS).
A pré produção de Fortress começou na segunda metade de 2008, sendo terceirizada para a desenvolvedora sueca GRIN. O time de desenvolvimento, baseado em Estocolmo, começou criando as artes conceituais, modelos 3D e a engine do jogo, imaginando Fortress como um "jogo com escala épica tanto em história como em produção". Além dos personagens originais e localidades, as artes conceituais feitas mostram Ashe, um juiz que se parece com Gabranth, chocobos e outras criaturas recorrentes da série, como Bombs, Fantasmas, Malboros, Moogles e Tonberries.
A fortaleza que dá nome ao jogo parece ser a localidade central do jogo, apesar de várias outras localidades como planícies, florestas, desertos e campos nevados também estarem presentes. A fortaleza parece ter sido construída em uma montanha, próxima a uma a um penhasco e possui um jardim, estábulos, uma catedral e uma árvore gigante em seu topo. Um tipo de núcleo flutuante paira sobre a fortaleza.
Os principais inimigos do jogo seriam invasores do mar. Eles são visualmente baseados nos vikings e carregam armaduras e armas decoradas com figuras de monstros do mar. Algumas batalhas com chefes planejadas incluiam uma versão gigante de um Malboro, que precisaria ser escalado para ser atacado com bombas em seus pontos fracos. De acordo com um relatório de design o jogo seria dividido em pelo menos sete capítulos e focado na invasão da fortaleza. O documento lista os eventos do capítulo dois ao sete, sendo que há eventos como a entrada e tomada da fortaleza, batalhas nos seus portões, cavalgada com os Chocobos, duelos, eventos com dragões e embarque no núcleo flutuante.
Entretanto, após seis meses de desenvolvimento, a Square Enix resolveu tomar o desenvolvimento para si sem pagar a GRIN, devido à preocupações com a qualidade do trabalho. Essa situação deixou a GRIN em dificuldades financeiras e sem outros projetos para desenvolver, o que os levou à falência. A desenvolvedora fechou seu escritório em agosto de 2009, e em nota disse que o atraso do pagamento de muitas publishers causaram uma situação de falta de caixa insuportável e que sua obra prima não foi permitida de ser lançada. Após um tempo, a GRIN disse que a Square Enix demandava coisas ridículas como enviar por fax todos os códigos de programação do jogo e que eles sentiram que a culpa da falência deles foi da Square-Enix (recentemente foi revelado que a GRIN também trabalhou em uma sequência cancelada de Streets of Rage).
Em janeiro de 2010, artworks, músicas e vídeos de uma demo técnica de Fortress vazaram na internet. O vídeo confirma que os eventos do jogo se passariam algum tempo após FFXII: Revenant Wings e menciona a Eidos Montreal como nova casa do projeto. Respondendo à uma pergunta de um fã em maio de 2010, David Hoffman, diretor de negócios da Square-Enix na América, mencionou Fortress, porém sem confirmar sua existência dizendo: "Não tive, nem tenho nenhum envolvimento no não confirmado projeto Fortress".
O atual estágio de desenvolvimento do jogo é ambíguo. A Square Enix diz que há outro desenvolvedor para o projeto, mas sem anunciar oficialmente o jogo. Na E3 de 2011, Motumo Toriyama, diretor de FF XIII e Final Fantasy XIII-2, disse "em off" ao website videogamer.com que Fortress nunca será lançado. Entretanto como esta afirmação foi feita de forma confidencial, não há relatos de outras fontes de que seja verdadeira ou não.
Imagens
Vídeos
Tinha cara de ser um jogo interessante e, se executado corretamente, de grande qualidade. Que pena que talvez nunca veja a luz do dia :(
ResponderExcluir"... devido à preocupações com a qualidade do trabalho".
ResponderExcluire desde quando a Square Enix tem essa preocupação com a qualidade dos jogos que levam a marca FF? acho que sei a resposta: desde Final Fantasy 10 quando, vejam só, ela se chamava apenas Square...
"Tinha cara de ser um jogo interessante e, se executado corretamente, de grande qualidade".
ah, como é divertida a ingenuidade e a esperança perene dos fãs da série. felizmente me curei dessa síndrome (de ser fã de final fantasy, não importa o lixo que seja lançado) há muito tempo.
Não sou fã de Final Fantasy, pouco joguei os jogos da série (apenas o primeiro e FFXII-2) mas sei o quanto a série decaiu todos esses anos. O comentário que eu fiz foi exatamente isso: se ele fosse continuado, que não fosse igual a "qualidade" dos jogos de Final Fantasy de hoje em dia. Vejo os fãs reclamarem e penso o quanto é triste isso, pois Final Fantasy sempre foi uma série que me maravilhou muito, mesmo sem jogar os seus jogos.
ExcluirÓtimo Post, nunca nem tinha ouvido falar desse game.
ResponderExcluirMas sobre a qualidade, parece um FFXII next-gen, bem louco, exceto que parecia ser meio lento.
Foi uma pena esse projeto não ter ido pra frente!!! A Square preferiu fazer o pessimo FFXIII e suas sequecias!!!
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