segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Os melhores jogos de 2012 (que eu joguei)


Iniciando a nova proposta do blog para 2013 de também falar dos games atuais que estou jogando, hoje irei eleger os melhores games lançados em 2012 que tive a oportunidade de jogar. Não será em ordem de melhor para pior ou nada parecido, simplesmente falarei dos jogos que mais gostei.

Max Payne 3 (PS3)

Fiquei empolgado com a volta de Max Payne desde o anuncio do terceiro jogo a alguns anos, principalmente devido ao novo cenário escolhido, a cidade de São Paulo. Mesmo ainda cometendo algumas gafes, MP3 traz uma das visões mais fiéis do Brasil já vistas em um game, e isso somado a evolução das engines Rage e Euphoria, que a Rockstar vem polindo desde o inicio da geração, faz com que ele seja o shooter em terceira pessoa mais legal e com uma das jogabilidades mais fluídas e divertidas que já tive o prazer de jogar.


The Walking Dead (PC)

A grande surpresa do ano foi o adventure Walking Dead da Telltale. Eu podia esperar muita coisa de 2012, menos que o gênero Point 'n Click, um dos meus favoritos (mas que eu já tinha aceitado sua morte), iria voltar com tudo com esse game. Se distanciando da supervalorizada série de TV, o jogo investe em um visual cartunesco, mas parecido com o das as HQs (o que não torna as cenas de violência menos chocantes), para contar sua própria história, que não tem medo de por o jogador em situações extremas, nem de dar ao jogador a possibilidade de fazer escolhas que REALMENTE alteram o enredo.


Mark of the Ninja (PC)

Dos mesmos produtores de Shank, Mark of the Ninja é um jogo de stealth em 2D, que realmente dá a sensação de poder e controle da situação ao jogador. A forma como o som, campo de visão e claridade/escuridão são representados no jogo é muito interessante e condiz com as habilidades e sentidos aguçados de um ninja, limitando o poder do jogador de forma inteligente, sem usar artifícios baratos para não ficar fácil de mais. Esse é um dos poucos jogos de stealth que tem uma jogabilidade que permite o jogador ser silencioso e meticuloso, mas ao mesmo tempo rápido e dinâmico.


Need for Speed: Most Wanted (PS3)

Uma mistura interessante de Need for Speed e Burnout Paradise, o novo Most Wanted tomou algumas decisões de design que nunca vi em um game de corrida (e nem estou falando das animações psicodélicas que passam antes dos desafios), todas feitas para que o jogador acelere o tempo todo. Tudo, desde escolher corridas a trocar e customizar o carro (com pouquíssimas opções) é feito em tempo-real, enquanto o jogador continua correndo. O sistema de autolog faz com que um simples outdoor se transforme em uma competição acirrada entre sua lista de amigos em buscada melhor pontuação. O modo multiplayer é a melhor parte, ele é basicamente uma gincana interrupta com vários desafios um após o outro, grande parte mais focada na diversão do que na competição propriamente dita.


Hitman Absolution (PS3)

Mesmo se limitando um pouco para se adaptar a várias convenções atuais, Absolution é sem dúvida um dos poucos jogos dos últimos tempos que dá ao jogador liberdade para resolver sozinho os desafios propostos, sem apontar um caminho único e óbvio. Ele trás os personagens coadjuvantes mais estilizados e interessantes da série e foca muito mais na história que qualquer jogo anterior, os controles agora são precisos e muito mais simples, e várias novas mecânicas de jogabilidade foram adicionadas, mesmo boa parte deles sendo dispensável para quem for jogar de maneira mais saudosista. Ele pode não ser o melhor jogo da série (ainda prefiro Blood Money), mas ainda sim é um jogo que vale muito a pena, principalmente por não ter tido medo de evoluir e desagradar os fãs.


Dentre os jogos de 2012 que não pude jogar, mas que se o tivesse feito, provavelmente estariam nessa lista estão Spec Ops: The Line (que acabei de comprar), Disohnored, Sleeping Dogs, Resident Evil Revelations, Far Cry 3 e FEZ.

Esse foi o ano que provou de uma vez por todas que superproduções milionárias podem conviver lado-a-lado com projetos pequenos, mas feitos com esmero e criatividade, agradando cada um a sua maneira. Para mim, o mais importante para um jogo, não é o tamanho da produção, e sim ele ser uma visão única de seus produtores, jogos como Resident Evil 6 e Assassin's Creed 3 sofreram grandes criticas esse ano por serem produtos sem foco em nenhum dos seus aspectos principais, desenvolvidos para tentar agradar o maior número de pessoas possível.

7 comentários:

  1. nãojoguei max payne ainda,mas pelo que eu notei o gameplay foi descaradamente copiado do jogo "made man"!sem contar que o max era um policial/detetive e agora ele virou um personagem generico com cara de bandido.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Personagem Genérico? mano para vc criticar vc tem que argumentar.

      Excluir
    2. O gameplay de Max Payne 3 é a evolução do dos dois primeiros jogos da série, mais antigos que o jogo que você citou.

      A aparência do Max por grande parte do jogo é quase a mesma do 2 (apenas mais velho), e a mudança drástica de visual durante a história é explicada no roteiro.

      Excluir
  2. Max Payne 3 é um dos melhores jogos que joguei nesses últimos tempos!
    Difícil eu me animar com um jogo desta forma, sou uma pessoa que joga de td um pco e no final não jogo nem uma hora de cada jogo, mas com MP 3 foi diferente, joguei até o fim!
    Amei tanto a jogabilidade quanto a historia, ele ainda possui um modo online muito divertido!

    ResponderExcluir
  3. fiquei muito feliz em ver que você gostou do Most Wanted 2012. mesmo com algumas coisas faltando em relação ao primeiro ele é um jogo muito bom. a maioria dos jogadores vêm com um mimimi irritante sobre como ele não é uma cópia exata do primeiro, ou como não dá pra customizar até as fissuras dos pneus dos carros. essa coisa de customizar tudo era uma modinha da geração passada. claro, se tivesse esse recurso no jogo seria ótimo, mas não tem, então só nos resta aproveitar todo o resto que o game tem de bom (gráficos lindos; quantidade estoporante de carros pra pegar; design de fases único; trilha sonora quase tão boa quanto a do outro). sobre a dificuldade, discordo: alguns desafios de hard eu passei quase uma semana procurando o carro certo pra bater.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo, não entendo quem acha que um jogo de corrida é melhor só porque dá pra coloca som na mala do carro, sendo que isso não influência nada no jogo em si.

      Se quiser marcar umas partidas, é só avisar. Tenho quebrado todos os outdoors com o seu avatar que encontro no jogo XD

      Excluir
    2. beleza. é que eu tô empenhado na árdua tarefa de platinar o Skyrim, um dos jogos que mais dá trabalho pra fechar (não necessariamente o mais difícil). no need eu tô meio parado, mas com certeza a gente marca. muito bom esse jogo.

      Excluir

Deixe aqui um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.