Famicom Titler
Para muitos, a capacidade do Playstation 4 de gravar e editar vídeos de gameplay pode parecer uma grande revolução só permitida pela nova geração, mas a verdade é que em 1989 já existia uma versão do Famicom (o NES japonês) que fazia algo bem similar.
O Famicom Titler, que foi lançado em parceria com a Sharp (assim como outros aparelhos dessa lista), é uma estação de edição de vídeo completa e um Famicom, onde é possível jogar e simultaneamente criar um clipe do jogo, com tela de apresentação, legendas e créditos através dos botões e de uma pequena tela touch localizados no próprio console. Ele era tão completo, que tinha um microfone embutido para narração e uma entrada para câmeras de vídeo para a inserção de vídeos de fontes externas.
O vídeo abaixo mostra algumas possibilidades permitidas pelo Titler:
Hoje ele é muito cobiçado por colecionadores por ser a única versão no NES com saída S-Video (que era bem rara na época), o que gera uma qualidade de imagem superior a de outras versões.
Twin Famicom
Três anos antes do Titler, a Sharp já havia lançado o Twin Famicom, que é uma simples junção do Famicom com o Disk System (um leitor de disquetes para o Famicom lançado apenas no Japão).
Ele era uma boa opção para quem ainda não tinha o Famicom e queria usufruir de todo o catálogo do console sem precisar comprar dois aparelhos separados. O primeiro Zelda, por exemplo, inicialmente foi lançado apenas em disquetes no Japão.
Durante seu tempo de vida, dois modelos esteticamente diferentes foram lançados.
TVS + Consoles da Nintendo
Esse é o primeiro round de versões de consoles embutidos em TVs. Em mais parcerias com a Sharp, foram lançadas TVs tanto com o Famicom como com o Super Famicom embutidos. Eles tinha qualidade de imagem levemente superior, já que o sinal de vídeo era transmitido diretamente. Versões adaptadas desse conceito também foram lançadas posteriormente nos EUA.
iQue Player
Não é segredo pra ninguém que grande parde do mercado de games chinês é dominado por versões piratas de consoles e jogos, principalmente os da Nintendo. Para combater isso, a Nintendo em parceria com uma empresa chinesa (assim burlando a proibição da venda de consoles estrangeiros no país), lançou em 2003 uma versão portátil do Nintendo 64, com todo o hardware contido dentro de um controle que poderia ser ligado diretamente na TV.
Demonstrações de Zelda OoT, Mario 64 e Star Fox 64 vinham na memória do aparelho. A versão completa deles e de mais dez jogos da Nintendo podiam ser compradas e transferidas para um cartão de memória incluso no aparelho através de máquinas próprias em lojas especializadas ou pela internet, ao conectar o iQue à um PC.
Para permitir partidas multiplayer, os jogadores precisavam comprar uma caixa separada, onde o iQue Player e mais três controles próprios podiam ser ligados.
Panasonic Q
Queridinho dos colecionadores, o Q foi uma parceria com a Panasonic para lançar uma versão turbinada do GameCube. Ele tinha um drive de discos maior, assim suportando DVDs e CDs normais (não mais apenas os mini discos de jogos), e era muito bonito, com sua pequena tela LCD e estrutura em aço.
Ele foi lançado em 2001 (pouco tempo depois da versão comum do console) e descontinuado dois anos depois devido as baixas vendas, tendo nunca saído do Japão. Apenas cerca de cem mil unidades do aparelho foram vendidas, provavelmente devido ao seu alto custo, que na época era maior que o de se comprar um GameCube normal e um bom aparelho de DVD.
He is back
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